Guia rápido: Informações essenciais sobre as farmácias de manipulação

A Anfarmag – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais – representa, em todo o território nacional, as farmácias de manipulação e seus profissionais. Este guia esclarece as dúvidas mais frequentes sobre o setor magistral, com o compromisso de informar sobre como o setor está estruturado e como se dá o processo de preparação de produtos e medicamentos personalizados.

  1. O que são farmácias de manipulação?
  2. Qual a diferença entre medicamentos manipulados e industrializados?
  3. Quem pode usar medicamentos e demais preparações manipuladas?
  4. Farmácias de manipulação podem atender qualquer tipo de paciente?
  5. Como funciona o processo de manipulação?
  6. Os medicamentos manipulados são seguros?
  7. Quem fiscaliza as farmácias de manipulação?
  8. De onde vêm os insumos utilizados?
  9. Quais cuidados ou informações devem ser fornecidas durante a entrega de medicamentos e produtos manipulados ao paciente?
  10. Produtos manipulados podem ser vendidos online?
  11. Os medicamentos manipulados são mais baratos?
  12. É permitido manipular medicamentos patenteados?
  13. Qual é o prazo de validade de um medicamento manipulado?

São estabelecimentos de saúde especializados no preparo individualizado de produtos e medicamentos destinados à promoção, recuperação e manutenção da saúde autorizados por órgãos competentes. No Brasil existem cerca de 8.700 farmácias de manipulação dedicadas exclusivamente à manipulação de fórmulas.

Medicamentos industrializados são produzidos em larga escala, com fórmulas pré-definidas e padronizadas. Já os manipulados são preparados sob medida, conforme solicitação do prescritor habilitado, para atender às necessidades específicas de cada paciente.

Todos que disponham de prescrição médica ou de profissional de saúde habilitado.
Assim como qualquer medicamento, as formulações para saúde de produtos manipulados devem ser utilizadas com orientação profissional e podem ter efeitos colaterais. Isso inclui também produtos “naturais”, como fitoterápicos ou suplementos.

Sim. Além dos tratamentos convencionais, é possível manipular fórmulas para públicos específicos, como crianças, idosos, pacientes com restrições alimentares ou até animais (pets).

O preparo da fórmula segue etapas rigorosas: qualificação do fornecedor, controle de qualidade da matéria-prima, análise técnica da receita, separação e pesagem dos insumos, manipulação com supervisão farmacêutica, controle de qualidade da preparação final, rotulagem e entrega com conferência final.

Sim, uma vez que são preparados em farmácias licenciadas, que seguem normas da Anvisa e demais órgãos competentes, com controle de qualidade rigoroso e supervisão profissional.

As farmácias são autorizadas e fiscalizada por diversas autoridades e órgãos, tais como: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); polícia federal; polícia civil; exército; corpo de bombeiros; conselhos regionais de regionais de farmácia entre outros.

Todos os insumos são adquiridos de fornecedores autorizados e qualificados. Passam por análises rigorosas de qualidade, com verificação de transporte, rotulagem, armazenagem e controle antes do uso.

Assim como em qualquer dispensação de medicamento, é fundamental garantir que o uso seja realizado de forma correta pelo paciente, sendo informado como o medicamento deve ser tomado ou aplicado, modo de uso, duração do tratamento, forma de armazenamento e possíveis interações ou eventos adversos.

Apenas por meio de sites próprios da farmácia. A venda em marketplaces ou plataformas de terceiros é proibida, pois não garante fiscalização nem supervisão profissional adequada.

Não necessariamente. O valor varia conforme insumos e dosagem, embalagem, custos operacionais, tributos e câmbio. Cada farmácia define sua estratégia de precificação.

Se a prescrição for individual, personalizada e destinada exclusivamente ao tratamento de um paciente, a manipulação é permitida sem violar a legislação vigente.

O prazo de validade de uma preparação magistral é definido através da avaliação das características dos insumos envolvidos na formulação e da forma farmacêutica. A norma vigente hoje estabelece ainda que, preferencialmente, esse prazo de validade deve ser vinculado ao período do tratamento.

remédios

Material desenvolvido pela área de Comunicação da Anfarmag.

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